quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

CPI das Igrejas

Bastou eu ficar fora um dia, um simples dia, para perder o calor da notícia sobre o vereador Adilson Amadeu (PTB). Mas vamos lá.... 

Logo de cara, na primeira sessão do ano da Câmara Municipal de São Paulo, o bloco de partidos formados por PMDB, PTB, e PR, junto com outros partidos que são conhecidos como "Centrão", apoiados pelas legendas da oposição, protocolou três Comissões Parlamentares de Inquéritos - as famosas CPIs. Entre elas está uma apresentada pelo Adilson Amadeu, que propõe investigar licenças dos templos religiosos - uma vez que o desabamento do teto da igreja Renascer ainda está em pauta.

De acordo com a Agência Estado, o pedido irritou o líder do DEM, Carlos Apolinário, que é evangélico. "Não vi o mesmo empenho dos vereadores em outros casos de desabamento".

Aurélio Miguel (PR) pediu uma CPI mais ampla, com apuração de irregularidade em todos os imóveis.

A pressão política nas CPIs é rechaçada por Aurélio Miguel e Adilson Amadeu, que justifica dizendo que "há um fato determinado" - que é o desabamento da Renascer.  

A CPI terá nove membros, que ainda serão escolhidos, e terá prazo de funcionamento de 120 dias, prorrogáveis, como prevê o regimento interno da Câmara. De acordo com Amadeu - no Bol Notícias -, em 30 dias os trabalhos da comissão devem começar.

"Todos os dias ficamos sabendo de um fato novo. Os templos, por exemplo, são locais onde praticamente acontecem shows, com bandas, grande aglomeração de pessoas. Tem de ser investigado [o licenciamento]", afirmou o vereador.

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