Por Adilson Amadeu
No último dia 8 de julho comemoramos o Dia do Taxista, essa nobre profissão que colabora diretamente para o crescimento de nosso país. Mas você sabe qual é a história do táxi?
Os primeiros táxis motorizados apareceram em 1896 na cidade alemã de Estuagarda. No ano seguinte, uma empresa concorrente passou a prestar o mesmo serviço na mesma cidade, mas os seus carros estavam equipadas com um sistema inovador de cobrança: o taxímetro.
A implantação dos táxis foi generalizada em 1907. Nesse mesmo ano, em Paris, todos os carros de aluguel tinham de possuir um taxímetro obrigatório por lei. Antes da Primeira Guerra Mundial todas as grandes cidades europeias e amaricanas já tinham serviço de táxis legais e pintados com esquemas de cores diferentes. Desde então, as alterações foram poucas, apenas nos aparelhos possuídos pelos carros, tais como um rádio, ar condicionado e GPS por exemplo.
No Brasil, destaco que na cidade de Curitiba, durante a década de 70, mais precisamente em 1976, surgiu o primeiro serviço de rádio-chamada (rádio-táxi) do País. A primeira rádio-táxi do Brasil foi a Rádio-táxi Vermelha. As pessoas ligavam para a central, a telefonista anotava o endereço e n° na papeleta e dava para o “operador” que falava no rádio, dando a corrida para o ponto mais próximo (todo motorista tinha um rádio em seu carro).
A maior cidade do País, São Paulo, tem também o maior número de táxis do Brasil, com aproximadamente 33 mil táxis, dos quais cerca de quatro mil são táxis de frotas, que são de propriedade de empresas. Na maior parte do Brasil e do mundo, os táxis trabalham através de licenças emitidas pelo poder público.
Esta licença comumente adquire um valor de mercado, variando de cidade para cidade. Por exemplo, no ano de 2004 a prefeitura de Nova Iorque leiloou uma licença do serviço de táxis e os interessados pagaram cerca de 360 mil dólares. Na cidade do Rio de Janeiro, uma licença ou ainda alvará, como também é conhecida, custa cerca de 60 mil reais, e, em São Paulo, o valor varia entre 35 mil a 45 mil reais, e, dependendo do ponto de estacionamento, chega a 120 mil reais.
Portanto, não basta apenas ter um carro para que a pessoa interessada em se tornar um taxista de fato tornar-se um. Ela precisa que o veículo tenha uma licença específica. Para aquelas pessoas que não puderem ou não quiserem gastar com uma licença, ela pode optar em trabalhar com um táxi de frota. Táxis de frotas são veículos de empresas de táxis que ficam disponíveis para taxistas em troca do pagamento de um valor diário, semanal ou mensal. Outras alternativas disponíveis em algumas cidades brasileiras é de alugar um táxi de uma Associação ou Cooperativa de Comum Rádio-táxi, ou mesmo alugar um carro de outro taxista, para alugar um táxi dividindo as despesas e, da mesma maneira que os taxistas de frotas, também é pago um valor diário.
Mas, infelizmente, nem todos procuram as formas legais para que possam trabalhar. Números oficiais do Departamento de Transportes Públicos apontam para um aumento no número de apreensões em 2008 dos táxis clandestinos e dos chamados “geladeiras” na capital paulista. O balanço final do ano passado revela um aumento de 33% em relação ao ano anterior – 2007. Os dados indicam que em 2008 houve 587 apreensões de táxis irregulares circulando na capital paulista. Chamados de táxis ‘geladeiras’, além dos clandestinos, esse tipo de veículo não está autorizado a circular com passageiros. Apesar de serem brancos (no caso de São Paulo o branco é a cor oficial), com letreiro luminoso, taxímetros - muitas vezes irregulares que chegam até a roubar no preço das corridas -, e até placas vermelhas e falsos logotipos, os táxis ilegais mancham o trabalho da categoria.
Outro problema que afeta diretamente a categoria são os chamados táxis clandestinos. Autorizados para rodar em outras localidades, principalmente em cidades da grande São Paulo, os taxistas vêm até São Paulo para trabalhar de forma ilegal em busca de passageiros, atuando principalmente nos bairros limítrofes (que fazem divisa com outros municípios). A atuação desses veículos na capital também vem sendo combatida pelo departamento responsável.
“A fiscalização é feita por uma equipe de 100 fiscais do DTP, que realizam operações tipo ‘blitz’ diariamente. Também tomamos ações periódicas em conjunto com a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana para aumentar as prisões”, informa a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Transportes. Os carros apreendidos são levados para o pátio do DTP e para que o dono do veículo consiga retirá-lo é necessário pagar uma multa de R$ 184,70, além de R$ 375,10 da remoção e mais R$ 29, 40 a cada 12 horas de estadia. Caso o falso táxi não seja retirado, depois de 180 dias eles vão a leilão.
Atendendo um pedido da categoria, encaminhei ao Executivo uma indicação pedindo a majoração da multa para esse tipo de infração que passaria de aproximadamente R$ 600,00 para R$ 3.500,00 – multa pesada para que o morotista clandestino realmente pense duas vezes antes de trabalhar irregularmente. Em caso de reincidência o valor da multa seria dobrado.
Apesar da competição desleal, gostaria de parabenizar a todos taxistas, profissão nobre que ajuda e muito o nosso dia-a-dia.
Fonte: http://www.adilsonamadeu.com.br/templates/default/home/noticias.php?id=591
Tips Mencari Beasiswa Untuk Mahasiswa S1
Há 5 anos